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Tu tens a mania

Tu tens a mania

Férias

Esta é aquela altura do ano em que as pessoas mais anseiam. Aquela altura em que, do nada, a vida nos parece maravilhosa e em que nos permitimos viver (coisa que não fazemos durante o resto do ano).

 

Estou de férias há uma semana. Tirei uns dias e afastei-me do que me é conhecido, e passei esses dia a fazer o que mais gosto: visitar monumentos/museus, ler e descansar. Porém, aproveitei para fazer algo que há muito tenho adiado: reflectir.

 

Os meus objectivos para estas férias são simples: retomar o hábito de leitura e de escrita, definir prioridades e objectivos para o resto do ano e tomar controlo da minha vida (creio que este último ponto seja um pouco difícill de alcançar, mas as coisas ficarão facilitadas quando dominar os dois outros pontos).

 

Nestes últimos meses, notei que tenho andado a abdicar muito de mim em prol de um trabalho que não gosto.  Trabalho num sítio que não me estimula intelectualmente, que me deixa exausta física e psicologicamente e que me força a criar múltiplas personalidades consoante a pessoa com que tenho de lidar (coisa que odeio). Aprendi muito sobre a natureza das pessoas (e tenho visto coisas bem desagradáveis), mas, a nível profissional, nada aprendi. A desmotivação tem sido a minha companheira constante e admito que me senti triste quando a empresa aceitou o meu pedido de aumento salarial (e que, mesmo assim, continua baixo).

 

Este cansaço e esta falta de motivação tem afetado a minha vida pessoal. Tenho tido pouca vontade de cuidar de mim (principalmente a nível mental), e, a cada dia que passa, as coisas foram acumulando. Estas férias chegaram no momento certo, pois creio que pouco faltava para atingir o meu limite. Quero passar as restantes semanas de férias a cuidar de mim e do meu espaço. A libertar-me do desnecessário, a (re)descobrir o que me faz feliz e o que me ajuda a aliviar o stress e a definir limites. E quero criar rotinas que me permitem não voltar a cair na espiral negativa que tenho andado.

 

Creio que estas próximas semanas irão ser interessantes e divertidas

 

Claudia Cardinale.jpg

 Claudia Cardinale; Dancing barefoot on a roof terrace in Rome, January 01, 1959; Photo by Archivio Cameraphoto Epoche

Numb

Sempre achei que "não tenho tempo" era uma desculpa esfarrapada que as pessoas tinham. Sempre achei que todo o mundo tinha tempo para fazer o que quisesse e que não o fazia por falta de força de vontade e/ou capacidade de gestão/organização. Ao final de dois meses de trabalho, posso dizer que acabei por  provar que eu sempre tinha razão.

 

Não tenho feito nada daquilo que queria fazer durante os meus tempos-livres. Coloquei o exercício físico de lado, apenas escrevo ao fim-de-semana e sobre nada em concreto e sem lógica, mal tenho pegado em livros e visto filmes/séries. Todos os dias enfio-me na cama a dizer que o dia seguinte será melhor, mas, mal acordo, sei que o dia não será muito diferente do anterior. Tenho-me tornado num zombie, que faz as coisas de forma rotineira e que perdeu o prazer de as fazer. Ao longo das 8 horas de trabalho, sinto-me minimamente viva, muito à custa da necessidade de fazer as coisas o melhor possível e com urgência. Mas, assim que coloco os pés dentro de casa, o piloto automático aparece e, quando dou por mim, estou enfiada na cama e passei o tempo todo desde que cheguei a casa perdida nas redes sociais. Tenho uma lista enorme de artigos que gostaria de ler, mas não consigo convencer-me a ler-los. E passo os fins-de-semana a dormir ou a desejar que estivesse a dormir.

 

Acabei por me tornar na pessoa que passei anos a dizer que jamais me tornaria.

 

I feel numb

 

 

Mas as coisas começaram a mudar esta semana. Fui ao Coliseu ver um espectáculo de ballet. Comecei a acender uma vela assim que chego a casa e a ser mais meticulosa enquanto faço a minha cama. Voltei a pegar num livro e a ler com prazer. Rearranjei a minha estante e comprei mais livros. Voltei a pintar as unhas e voltei a dançar como se ninguém estivesse a ver. Até já dei por mim a cantarolar.

 

É através de pequenos passos que uma pessoa consegue readquirir o controlo da sua vida. E eu, finalmente, comecei a dar esses pequenos passos.

 

 

 

Efeito chá preto

Durante a adolescência, sempre que torcia o nariz ao cheiro do café, as pessoas diziam-me que isso passaria quando chegasse à universidade. Quando lá cheguei, percebi o porquê de me dizerem isso, mas continuava a torcer o nariz. Cheguei a experimentar, porém a má-disposição e as dores de cabeça que tinha sempre que tomava levaram-me a desistir de fazer experiências. A água e as pastilhas-elásticas foram a minha salvação. Até ao dia em que descobri o chá preto.

Comecei a fazer chá preto todos os dia de manhã e levava para a universidade. E este hábito tem-se mantido até aos dias de hoje, tal como as pessoas "normais" bebem café todos os dias. E sempre que vou dar sangue, bebo um pouco mais de chá preto, bem quando as noites são mal dormidas.

Hoje foi um desses dias. Acordei a meio da noite devido a "doçura" da minha gata e nunca mais consegui fechar os olhos. Às 9 da manhã já tinha bebido a minha dose habitual de chá, mas como continuava ensonada, cansada e pronta para amaldiçoar todo o universo, fiz mais. Ou seja, hoje foram quase 2 litros de chá preto para o bucho. Não sei se faz bem ao organismo, até duvido que faça. Mas posso dizer que não me fez lá muito bem à cabeça... Sim, passei a manhã de rastos, mas de tarde estava toda energética, a cantarolar, a mexer o corpo ao som da música e a lembrar-me de questão existenciais e insistiam em não abandonar a minha mente até que as tentasse responder. Não fiz nada de jeito, pois apesar da energia, a minha capacidade de concentração estava toda trocada, mas foi uma tarde interessante e cómica.

Não planeio repeti-la, mas se alguma vez acontecer algo do género e tiver que emborcar tanto chá preto, já sei o que me espera.

 

 

É vírus?

Neste fim-de-semana, decidi comprar um novo par de sapatilhas de caminhada. As anteriores, apesar da sola ainda estar impecável, começaram a rasgar. Após uns bons minutos a mandar vir com as marcas de desporto por só fazerem sapatilhas para mulheres em tons de rosa, lá encontrei umas pretas decentes e fiquei feliz da vida. Na segunda experimentei-as e sentia-me nas nuvens com elas. Hoje estou com uma valete gripe. 

Isto podia não querer dizer nada, mas a minha mãe também está doente e ela foi comigo comprar as sapatilhas. Portanto, só posso concluir que ambas fomos atacadas pelo vírus "estás fora de moda", porque claramente é moda as mulheres usarem sapatilhas cor-de-rosa. Não???

 

P.S.: Já não me lembrava como é estar com gripe

calvin sick.jpg

 

Gosto muito de gatos, mas...

Adoro gatos. Tenho duas a dormitar aos meus pés enquanto escrevo isto e, se soubesse que não iria ser arranhada, apertava-lhes contra o meu peito e enchia-lhes de mimos. Mas, na realidade, não aguento a chinfrineira que aparece sempre por esta altura do ano. A mania que os machos têm de marcar território e expulsar quem tenta intrometer-se no que é deles. A corte (falhada, neste caso) que fazem às minhas gatas. Só os oiço a miar que nem almas abandonadas (ou bebés a chorar, como quiserem) e isto começa a mexer com os meus nervos.

Desde o início desta semana, não existiu um dia em que não tenha sido acordada durante a noite com aquelas duas pobres criaturas a "cantar" perto da minha janela. Hoje foram duas vezes: uma às 2h da manhã e a outra às 6h. Mas... Os sacanas ainda não resolveram as coisas, pois encontram-se há quase duas horas a medirem forças. Devo dizer que as minhas gatas não parecem estar impressionadas com a exibição deles. E tenho vontade de arranjar qualquer coisa para lhes atirar, mais precisamente água, a ver se os ânimos acalmam. Pena não conseguir chegar perto deles.

 

 

Oláááá

Já lá vai um mês desde a última vez que escrevi aqui. Passou o Natal, a passagem de ano, mas a preguiça adquirida durante o Natal ainda persiste. Quero acreditar que a culpa é do Natal, mas também pode ser devido à acumulação de cansaço que foi sendo adquirido ao longo do desenvolvimento da maldita da dissertação. Uma vez entregue e defendida, decidi embraçar a vida de preguiçosa e acho que me dou incrivelmente bem com este estilo de vida. Mas a realidade é chata e, consequentemente, tenho que me desprender disto.

Tenho dado pequenos passos para combater a preguiça, até porque tenho que decidir o que hei-de fazer agora que deixei a vida de estudante. E o passo de hoje foi voltar aqui. Admito que me soube muito bem afastar-me um pouco do computador e das redes sociais, no entanto tinha saudades de cá vir. Portanto,

Olááá! Tudo bem com vocês???

 

 

O caso de Kanye West

Vou ser muito sincera: não gosto nada dele. Até é um bom produtor, mas perde a graça toda quando abre a boca e diz disparates. Mas, nos últimos tempos, as coisas pioraram imenso, ao ponto de ele agora se encontrar hospitalizado. Muita tinta corre em torno disto e muita mentira tem sido espalhada e, consequentemente, não se sabe ao certo o que se passa. Mas uma coisa tenho a certeza: as mentiras que se têm espalhado não beneficiam ninguém e só prejudicará Kanye West.

Nunca pensei escrever sobre ele e o que se tem passado em torno dele, mas o querido jornal SOL fez questão de me  enervar logo de manhã. O título da notícia diz "Kanye West. Estará louco?". Após muita ponderação, optei por não comentar a notícia, por saber o circo que é a secção de comentários (muitas das pessoas que lá comentam é que são loucas). 

Sem Título.png

 

Sim, Kanye West é maluco. Não sabe pensar antes de abrir a boca e só sabe dizer disparates (como muitos que comentam as notícias dos jornais no Facebook). Mas não é louco por estar hospitalizado com problemas mentais (porque é disso que se trata, garantidamente). Deixem de estereotipar as pessoas com problemas mentais como loucos. Loucos são aqueles que acham que se cura a homossexualidade. Loucos são aqueles que acham que as mulheres só servem para procriar e tomar conta da casa. Loucos são aqueles que acham que todos os muçulmanos são culpados pelos atentados terroristas. Loucos são aqueles que votaram no Brexit e em Donald Trump. Loucos são aqueles que acham que se pode confiar em Putin.

 

Caro jornal SOL, é mais que tempo de saber respeitar as pessoas, os seus problemas e as suas realidades. Comecem a fazer jornalismo sério, em vez de espalhar mesquinhices.

Opções de vida

Eu tenho a sorte de viver numa família com a tendência de apoiar uns aos outros, mesmo que não concorde com as opções de vida das outras pessoas.  Não são todos, mas a grande maioria. Há dois meses tornei-me vegetariana (o termo correto é mesmo ovolactovegetariana, mas o nome é muito grande e, por isso, vamos ficar por vegetariana ao longo deste texto, pode ser??). Sinto-me melhor assim, com mais energia, maior capacidade de concentração e, curiosamente, tenho dormido bem melhor. Podia dizer que o fiz por questões éticas ou por questões de saúde, mas o que me levou a começar a desenvolver uma dieta com menos quantidade de carne e peixe foi mesmo o impacto ambiental existente em redor da manutenção do gado, bem como a pesca abusiva que existe. Da redução da quantidade até a eliminação foi um pequeno salto que dei de forma inconsciente. Durante o mês de Setembro só toquei em peixe 3 vezes e a última vez que toquei em carne foi ainda em Agosto. No final do mês de Outubro é que notei que consegui seguir uma dieta vegetariana durante um mês sem qualquer dificuldade e que me sentia muitíssimo bem com isso e, por isso, decidi continuar.

 

A minha mãe, no início  perguntava sempre se tinha a certeza que estava a tomar a decisão correta, se não achava melhor comer nem que fosse apenas um bocadinho de carne ou de peixe que ela estava a preparar. Agora pergunta-me sempre se quero que ela faça alguma coisa à parte ou se preciso de algum tipo de ajuda. Quase todos os dias "rouba" um pouco da minha comida e, se no início torcia o nariz a produtos como tofu e seitan, agora diz que até nem se importava de comer uma refeição como a minha de vez em quando. O meu pai nem se mete: sabe que sou de ideias fixas. O meu irmão passa a vida a mandar piadas. Mas em nenhum momento me senti desapoiada por eles. 

vegetarianism.jpg

 

Hoje tive um almoço em casa de uns familiares e admito que tinha algum receio do que poderia acontecer. Mas as coisas correram lindamente. Cozinharam um prato à parte para mim, sempre a oferecerem-se para fazer algo mais, caso eu quisesse (enquanto eu estava, do outro lado, sempre a dizer que não era preciso fazerem mais nada e a perguntar se eu podia ajudar em alguma coisa), a trocarmos ideias, opiniões e receitas. Ouvi alguns membros da família a dizerem que até nem se importavam de não comer carne ou peixe de vez em quando. Ouvi algumas bocas (a minha preferida foi, sem dúvida: "Isso passa-te"), mas sempre em tom ligeiro. Terminado o almoço, posso dizer que me sinto bem melhor com a decisão que tomei. O que mais assusta é começar, no entanto, desde os meus 16 anos que queria ser vegetariana. Só no ano passado (ao completar 24 anos) é que comecei dar os primeiros passos.

 

Conheço muita gente que tomou esta decisão de um dia para o outro e não a conseguiram levar em avante durante muito tempo. Tal como o desporto ou outras alterações de hábitos, é algo que deve ser levado com calma e força de vontade. E descobri que tenho muita força de vontade, coisa que vivia escondida em mim há demasiado tempo.

vegetarian-zombies.gif

 

Histórias eróticas

Não tenho o hábito de ler histórias eróticas. O maior motivo é que a grande maioria de livros eróticos são muito semelhantes uns aos outros e nasceram todos de Cinquenta Sombras de Grey. Já peguei em vário, li a descrição destes e as histórias são praticamente sempre as mesma: uma mulher inexperiente, ou lá perto, que encontra um homem que as ensina o que é sexo. Ou então, são aquelas histórias esquisitas, com capas muito floreadas que ninguém se atreve a pegar com orgulho, mas que continuam a vender (estou a falar daqueles livros pequenos que parece que todas as tabacarias os têm amontoados num canto).

Eu torturei-me ao longo dos três livros de E. L. James, pois achava que para odiar algo, teria que o conhecer bem. Continuo a achar que preciso de fazer uma lavagem cerebral à custa das más cenas de sexo por lá descritas. A única coisa que li do mais recente livro dela (Grey, acho eu), foi o que foi documentado por Scott Bryan, escritor do Buzzfeed, e o que alguns meninos do canal Facts. leram num vídeo.

Hoje, pelo meu adorado feed do Twitter, no meio de notícias sobre Trump, apareceu-me o link para um artigo do Buzzfeed sobre as piores cenas sexuais escritas em livros lançados este ano. São, no total, 13 excertos que me deixaram com cara de nojo e com a cabeça a pensar "como é que esta gente me escreve isto?". Vou apenas falar numa, a primeira da lista, pois essa deixou-me bastante atordoada.

 

“Anne,” he says, stopping and looking down at me. I am pinned like wet washing with his peg. “Till now, I thought the sweetest sound I could ever hear was cows chewing grass. But this is better.” He sways and we listen to the soft suck at the exact place we meet. Then I move and put all thoughts of livestock out of his head.

The Butcher’s Hook by Janet Ellis

 

Para colocar isto de forma simplificada, no meio do acto, o jovem vira-se para a jovem e diz-lhe, muito romanticamente, que até aquele momento, achava que o som mais doce que alguma vez tinha ouvido era o som das vacas a comerem erva. Eu não sei quais têm sido as experiências sexuais de Janet Ellis, nem o que ela considera dirty talk, ou se alguma vez ouviu uma vaca a comer erva, mas se fosse eu a ouvir isto, qualquer apetite que eu tivesse teria desaparecido imediatamente. Sou só eu????

Gatos

Tenho três gatas: a mãe e as duas crias de 7 meses. A mãe é calma, já sem paciência para o mundo. Só deseja comer e dormir e nós temos satisfeito a sua vontade. É aquela companhia que podemos não falar todos os dias, mas sabemos que ela estará sempre lá à nossa espera (desde que não a chateemos muito).

As duas crias são completamente opostas uma da outra. Uma é traquina, sempre pronta a dar cabo de tudo que mexa ou que se assemelhe a um cordel. É a primeira a miar quando lhe falta comida e também é a primeira a saltar para a banca da cozinha quando lhe cheira a carne ou a peixe. É também ela quem mais se diverte a deixar animais mortos em frente a porta da cozinha.

A outra não. A outra é calma, sempre disposta a dormir ou a atirar-se para o chão à espera de mimo. Sempre que vê pés vai se enroscar neles. Enfia-se no meio das nossas pernas quando estamos a caminhar e arrasta o bebedouro sempre que não tem água.

Recentemente, começámos a deixa-las explorar a casa, em vez de só andarem pela cozinha e pela sala. Consequentemente, descobriram o meu quarto, a varanda e o telhado. A primeira senta-se em frente a porta da varanda, a miar até que lhe abram a porta para ela poder ir para o telhado. A segunda enfia-se debaixo da minha secretária e dorme. Ela quer lá saber de telhados e só vai para a varanda quando eu lá estou. Como hoje. Decidi levar a minha tralha para a varanda e trabalhar enquanto houvesse sol a aquecer-me. Obviamente, a peste lá foi para o telhado explorar e atormentar o cão do meu avô. A molenga enfiou-se aos meus pés até que o sol deixou de lhe aquecer. Abandonou-me e eu, na maior das inocências, achei que ela tivesse ido para junto da minha mãe. Quando o sol se foi e o frio apertou, voltei para a minha secretária, encontrando um certo ser deitado, à espera dos meus pés para a aquecer.

Sempre gostei de animais mas, sem dúvida, não consigo viver sem gatos. Muito menos sem esta pérola amante de pés.

DSC09753.JPG

 A foto não é de hoje, pois já estava escuro quando a encontrei e não me apeteceu andar a mexer no candeeiro para lhe tirar uma foto.

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