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Tu tens a mania

Tu tens a mania

Votos

Existem muitos fenómenos que nunca consegui perceber. A abstenção é um deles. O acto de não ir votar, para mim, não tem qualquer sentido lógico, nem desculpa possível (ok, até existem desculpas, nomeadamente no que diz respeito a impedimentos físicos, mas é a grande minoria dos casos de abstenção)

 

A possibilidade de votar é um dos factores que torna o nosso sistema político uma democracia. É o nosso direito, conseguido com muita luta e sacrifício (principalmente para as mulheres), e é o nosso dever para connosco, o nosso passado e o nosso futuro. Custa-me imenso ver pessoas a desperdiçar esta arma que possuímos de forma tão leviana. É um privilégio podermos votar. E devíamos fazê-lo com orgulho, mesmo quando achamos que os políticos são todos uns canalhas e que nenhum se aproveita. O voto é a nossa arma contra eles e, quando uma pessoa não vai votar, está a dar mais poder a esses mesmos políticos que tanto crítica

 

Actualmente, quem coloca os políticos no poder não são aqueles que vão votar: são os que se abstêm de votar. E, no entanto, são esses mesmos que tanto criticam os políticos que eles acabam por colocar no poder. Não acham que está na altura de fazerem algo? Não fiques calado e vai votar!

 

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O jornalismo actual

Antes de mais, quero dizer que não consigo encontrar palavras para descrever o que sinto acerca do incêndio em Pedrogão. Muito menos quando soube que foram trovoadas secas que o causaram (há menos de uma semana presenciei algo do género por aqui, mas, felizmente, não causou qualquer incêndio). 

 

No entanto, tenho muitas palavras a dizer relativamente à cobertura jornalística que tem sido feita. Já se sabe que o jornalismo actual tem sido tendencioso e sensacionalista. Os jornais começaram a deixar de serem isentos e acompanham os seus artigos com opiniões de modo a provocar algo nos seus leitores (nomeadamente, raiva e revolta). Ao longo do dia de ontem, tive a possibilidade de ver como os vários jornais e cadeias televisivas têm acompanhado este incêndio e tenho a dizer que, afinal, não é só o CMTV a fazer perguntas estúpidas e inconvenientes às vítimas. E vi algo que achava que seria o CMTV a fazer, mas a TVI chegou lá primeiro, através da "sempre profissional" Judite de Sousa. Ela era uma daquelas jornalistas que eu ainda tinha algum respeito, mas depois de ontem, perdi-o completamente (e não devo ser a única).

 

A TVI e esta senhora acharam que seria uma excelente ideia realizar uma reportagem junto ao corpo de uma das vítimas e ainda comentar, em tom de acusação, "que os bombeiros ainda não vieram recolher o corpo, apesar de andarem por perto". Não sei se a senhora Judite se lembra de, aquando da morte do seu filho, acusou os jornais de exposição mediática e de falta de respeito pela morte do seu filho. E agora pergunto: o que fez ontem não foi exactamente isso? Não explorou e desrespeitou a morte de uma pessoa e a utilizou para atirar farpas aos bombeiros? Não têm andado a perguntar às pessoas cujos familiares morreram ou perderam os seus pertences o que sentem? Isto tudo é o que? Serviço público, querem ver...

 

Há muito que o jornalismo português tem andado na rua da amargura. Não por falta de jornalistas competentes, mas por falta de decência daqueles que gerem os jornais. E acredito que existam imensos profissionais que não conseguem encontrar trabalho decente devido a estes camelos que acham que jornalismo é explorar as pessoas e deturpar a realidade.

 

É lamentável o estado do jornalismo actual. E eu esperava mais desta senhora, principalmente devido ao que passou após a morte do filho.

Livros e o mundo

Ontem, dia 23, foi dia Mundial do Livro. No ano passado falei sobre a sua origem (aqui). Este ano, um pouco atrasado, decidi reflectir sobre o porquê de lermos.

A resposta mais imediata é por prazer. Gostamos de ler porque nos permite fugir da realidade. Temos a possibilidade de conhecer novas cidades, mundos e realidades, sem termos que sair do nosso casulo. Ajuda a aliviar o stress criado com as nossas rotinas esgotantes. Permite conhecer consequências sem termos que cometer os actos. Permite saber que existe mais pessoas no mundo como nós e faz-nos sentir menos sozinhos.

Mas existe um lado analítico no acto de ler. A leitura permite-nos aprender, melhorar a linguagem e a escrita, melhorar a concentração e a memória, estimula a mente e desenvolve o sentido crítico. Permite-nos compreender o mundo e entender a natureza humana.

Conheço muita gente que só sabe criticar as pessoas e que não conseguem compreender como é que certas coisas acontecem (Trump, Brexit, Le Pen, etc.). E, ao ouvi-las falar, sei que lhes falta leitura. E também sei que a falta de leitura está por detrás do que se tem passado no mundo. A falta de sentido crítico permite acreditar em tudo o que nos é dito e que nos é apelativo, sem pensar na realidade por detrás das coisas.

Para mim, a falta de leitura tem sido um grande problema no mundo. Bem como a falta de empatia. E, curiosamente, ler permite desenvolver empatia.

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A Sociedade e a Criatividade

Há muito tempo que vivo com uma cabeça com demasiada imaginação, mas nunca soube o que fazer com ela. Durante os tempos de escola, só praticava a componente técnica de desenho, raramente tínhamos a oportunidade de dar asas à imaginação. Em Português, estudávamos verbos, preposições e funções sintáticas como se fossem a coisa mais importante do mundo. Treinar a interpretação de texto e a escrita criativa é que não.

Fui conseguindo viver nesta ignorância criativa até precisar de escrever a dissertação. E, se quando comecei a escreve-la  achava que não seria necessário qualquer tipo de criatividade, ao fim de vários dias a olhar para as palavras e não saber o que fazer com elas, me apercebi da falta que faz uma educação correcta em Português (essencialmente). E, ao fim de alguns dias, fiquei a saber que esta opinião é partilhada por muita gente, professores incluídos.

Vivemos numa sociedade centrada em empregos passados atrás de uma secretária, com a cabeça baixa, as costas encurvadas e a disponibilidade de trabalhar para além das 8 horas diárias (e ai se nos atrevemos a não fazer mais do que essas 8 horas..). Quando se ouve alguém dizer que quer ser pintor, escritor, dançarino ou actor, o primeiro comentário que se ouve é "contínua a estudar, que só assim é que consegues um emprego decente". Ou então que a pessoa é preguiçosa e não quer trabalhar a sério. Ou então que vive numa ilusão (ganhas o jackpot se ouvires os três comentário de seguida, vindos da mesma pessoa).

Tentamos matar a criatividade desde crianças, ao enche-las de trabalhos de casa e de actividades extra-curriculares ligadas ao desporto e à aprendizagem de línguas (que também são coisas importantes, mas, nos tempos que correm, têm sido em exagero), de modo a cansa-los para que não os tenhamos de aturar durante a noite. Impedimos-los de brincar, porque fazem muito barulho ou porque se sujam. Ou então, sinal dos tempos modernos, damos-lhes telemóveis ou tablets para que fiquem caladinhos.

Estamos a criar zombies que, com o avançar da idade, se tornarão depressivos, incapazes de se adaptarem às adversidades e incapazes de apreciarem as coisas mais simples, como um sorriso ou um abraço., por exemplo.

Vivemos numa sociedade que anda a matar a criatividade e nós assistimos a isto, impávidos e serenos, como se fosse a coisa mais natural. 

 Alike, Daniel Martínez Lara e Rafa Cano Méndez

Dia das mentiras

Nunca gostei muito do dia das mentiras. Assisti, ao longo da vida, várias partidas engraçadas, principalmente vindas do meu tio, mas tudo o resto tem a tendência de roçar o estúpido e o nada original. Desde que comecei a frequentar a Internet, apercebi-me que não se pode confiar, de todo, no que é dito durante este dia. Aparecem sempre notícias fantásticas, que uma pessoa adorava que fossem reais, mas, com o passar do dia, a dura verdade lá aparece. O dia das mentiras passou a ser o dia em que te apercebes que até és fácil de enganar.

Porém, neste último ano, o dia das mentiras deixou de ser apenas no dia 1 de Abril. Somos confrontados, diariamente, com notícias falsas, criadas meramente para atrair visitas as sites que as propagam e que servem para incendiar as pessoas e desviar a sua atenção de coisas que realmente importam. Numa sociedade onde notícias falsas, factos alternativos e clickbait andam de mãos dadas com o jornalismo actual, o dia das mentiras deixou de ter qualquer significado. Cada vez mais é necessário verificar se o que é dito na imprensa é realmente verdade, de verificar a credibilidade do site onde a notícia é exposta, verificar quais são as fontes utilizadas, etc. Cada vez mais é preciso ser-se jornalista para compreender se o que é dito pelos jornalistas é realidade.

Felizmente, por Portugal, as coisas ainda vão um pouco calmas. Existe muitos casos de clickbait (um dos motivos pelos quais estou a começar a deixar de ler notícias portuguesas) e alguns casos de notícias deturpadas, de acordo com a visão do jornal onde a notícia foi publicadas. Nada de muito grave, como é normal acontecer em outros países. Mas, como sempre, tudo o que é fenómeno nos EUA, se torna moda por cá, cheira-me que o jornalismo português vai ficar pior nos próximos tempos, estendendo, assim, o dia das mentiras para os restantes dias do ano. É lamentável mas, infelizmente, é a realidade.

 

P.S.:  Atenção, não culpo os jornalistas. Culpo as agências noticiosas que preferem ver lucro do que apresentar a realidade tal como ela é.

Sobre o Cristiano Ronaldo

Antes de mais, tenho a dizer que não gosto do Cristiano Ronaldo. Sim, eu sei que é um grande jogador. Sim, eu sei que ajuda muita gente e que doa dinheiro regularmente. Mas não deixo de não gostar dele. Embirração minha. Também não gosto nada (mas mesmo nada de nada) do Tom Cruise nem do Brad Pitt. E vivo feliz assim.

Mas voltando ao Ronaldo. Existem rumores que será pai de gémeos, através de barriga de aluguer. E a confusão ficou montada. Ele não assume nada (nem tem que assumir). As pessoas tecem insultos. E eu fico com vontade de tapar a boca destas pessoas e amarrar as suas mãozinhas com fita adesiva, de modo a evitar que digam os disparates que têm dito. Um dos comentários que mais tenho lido é algo do género: "Tantas criancinhas por adoptar e este aqui vai comprar duas". E eu fico a pensar se estas pessoas também pensam da seguinte forma: com tantas criancinhas por adoptar, porque raio é que as pessoas ainda têm filhos???? Porque, no fundo, caso os rumores sejam verdade (e não estou interessada em saber se são ou não), o que o Ronaldo quer é ter os seus próprios filhos (e tem todo o direito de os ter). Possivelmente, a namorada não quer ter uma criança a crescer dentro de si (pensamento absolutamente legítimo e, honestamente, apoiado). Ou então tem problemas de fertilidade. Ou acha que é muito cedo na relação para tal. Ou, simplesmente, o Ronaldo quer ser novamente pai e não quer colocar pressão na namorada para que esta engravide. Existem inúmeros motivos e todos eles serão legítimos. O que não é legítimo é a onda de comentários absurdos que se vê pelo Facebook. Como é que esta gente acumula tanto ódio e falta de compreensão dentro daquelas cabecinhas???

Opa, continuo a não gostar de ti, oh Ronaldo, mas gabo-te a paciência. Eu não teria nenhuma para estas cenas...

 

A sério?

Eu tinha planeado não ligar à confusão montada em torno do novo filme de Beauty and the Beast (e não, não estou a falar da sessão fotográfica da belíssima Emma Watson). Estou mesmo a falar do espalhafato em torno de LeFou. A minha única questão é: mas é novidade para alguém????

Desde sempre que achei que LeFou era gay. O moço cantou uma música em torno das qualidades (maioritariamente físicas) de Gaston, pelo amor da santa!!! Se fosse uma mulher a cantar isso a um homem, já andavam todos a rezar para que eles acabassem juntos (ignorando o quão mau é Gaston). E, se vou ser sincera, também acho que Gaston é gay. Ele esforça-se demasiado para manter aquela imagem de machão.

Agora chamarem o filme de propaganda gay ou dizerem que se não podem ver o filme acompanhado com Jesus, as crianças também não o podem ver. A sério??? Sabem do que é que estou farta? Romances heterossexuais espetados em tudo o que é sítio, sem qualquer tipo de necessidade para o enredo (sim, estou a falar de ti James Bond e restantes filmes de acção em que a mulher é meramente um objecto sexual). Esta mentalidade mesquinha só podia vir dos EUA e da Rússia. Santa ignorância...

 

 

P.S.: Se, no início, torci o nariz ao ouvir que seria Luke Evans a fazer de Gaston, após de ver o clip de cima, mudei radicalmente de ideias 

Sobre os Oscars

Desde que vi os filmes de O Senhor dos Anéis que descobri o que era (realmente) o cinema. Fui vendo alguns filmes ao longo destes anos, mas com a entrada na universidade, este gosto foi ficando mais apurado. Estava sempre a par das novidades cinematográficas, via os filmes nomeados para os Oscars assim que estes estavam no cinema, tinha as minhas apostas de vencedores e via a cerimónia de entrega dos prémios em directo.

No ano passado, no entanto, não vi a cerimónia (e tinha possibilidades de o fazer), e não vi todos os filmes nomeados (e ainda hoje não os vi). Mas mantinha a curiosidade de saber quem ganhou o quê e, por isso, mal acordei, fui consultar a lista de vencedores.

Este anos posso dizer que praticamente não vi os filmes nomeados. Ou melhor, vi alguns, bem antes de estes serem nomeados para os prémios (Captain Fantastic (), Florence Foster Jenkins, Zootopia, Kubo, Fantastic Beasts, Suicide Squad, Hail Ceasar!, Rogue One, Doctor Strange e The Lobster ()). Curiosamente, este ano, ainda vi um dos filmes nomeados em filmes estrangeiros nem em documentários. Mentira, vi o The White Helmets.

Admito que alguns dos filmes nomeados para as categorias principais me parecem interessantes (Moonlight, principalmente). Mas os espectáculo montado em torno destes filmes me tem deixado com muita pouca vontade de os ver. As pessoas deixam de ver os filmes porque lhes interessa efectivamente, e passam a vê-los meramente porque estão nomeados para melhor filme. Janeiro e Fevereiro são os meses em que mais se ouve "Então, já viste o filme X" e, caso digas não, tens de aguentar uns bons minutos de uma elaborada dissertação feita por alguém que raramente se interessa por cinema, com um sorriso nos lábios e a tentar não revirar muito os olhos.

Deixei de ligar aos Oscars. Espero, ansiosamente, por Maio e pelo Festival de Cannes.

 

Já agora, espero que nem lhes passe pela cabeça dar o Oscar de melhor música a Can´t Stop the Feeling. É irritante, não tem nada de especial e o falsete do Timberlake é capaz de causar surdez.

 

 

 

 

 

9 de novembro

Faz hoje 27 anos que caiu o muro de Berlim. Um muro que dividia uma cidade e uma nação de acordo com ideologias políticas. Um muro que dividia um país entre a Europa e a união Soviética. Um muro que levou Ronald Reagan a desafiar Gorbachev para "tear down this wall!". Um muro cuja queda foi o início do fim de uma Guerra Fria.

Há 27 anos os alemães da zona oriental tiveram a possibilidade de escalar o muro e entar na parte ocidental e sair do controlo soviético. Há 27 anos este muro começou a cair e, no entanto, hoje os EUA deram o primeiro passo na construção de um novo muro. Não será apenas um muro entre EUA e o México. Será um muro entre brancos e pretos. Um muro entre estadunienses e latinos. Um muro entre heterossexuais e a comunidade LGBT. Um muro entre o sexo masculino e o sexo feminino. Será um muro entre o típico homem branco e toda a comunidade em seu redor.

Há 27 anos, a Guerra Fria terminou e, no entanto, os EUA têm um novo presidente, apoiado por Putin e o restante governo russo. Terá sido criado mais um muro? Um muro entre Rússia/EUA e o resto do mundo?

 

Os tempos estão a mudar, mas quero manter a esperança criada com a queda do muro de Berlim e a acreditar que as coisas vão acabar bem.

 

Sobre o Brexit

Hoje acordei para a confusão. Nos últimos dias tinha-se visto um aumento nas sondagens para o voto no "remain" e, na realidade, ganhou a saída. É o que dá acreditar nas sondagens. Nunca acreditei nelas, mas, neste caso, tinha alguma fé que elas até tivessem certas. O futuro agora é incerto. Falam em divórcio rápido, mas as coisas jamais ficarão bem feitas no meio da rapidez. A Escócia quer sair do Reino Unido e, desta vez, apoio. Já ouvi rumores que a Irlanda do Norte também começa a ponderar sair e juntar-se à República da Irlanda. Não sei como conseguirão fazer isso, se sempre for realidade. Mas não fico nada surpreendida com isso.

Vi algumas pessoas no Twitter a aconselharam aos britânicos comprarem o livro de "V for Vendetta" ("V de Vingança", lançado em português há coisa de duas semanas, escrito por Allan Moore e desenhado por David Lloyd. Se não gostarem de ler, vejam o filme. É brilhante). Enquanto que este conselho tem sido passado para que as pessoas percebam para que tipo de sociedade o Reino Unido pode estar a caminhar, tenho algum receio que os jovens decidam seguir algumas das pegadas de V, e, se o fizerem, não os irei recriminar. Ver o futuro a ser destruído por pessoas mais velhas, influenciadas pela campanha de medo feita pelos apoiantes da saída é absolutamente revoltante. Não sei o que faria se estivesse na situação deles, mas teria, de certeza, muita mágoa, desilusão e revolta.

Acho que hoje acordámos para o início disto: Anarchy in the U.K.

 

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