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Tu tens a mania

Tu tens a mania

Música nos ouvidos

Estou, sinceramente, apaixonada pela nova música da FKA twigs. Já sou fã dela há alguns aninhos, mas Cellophane tornou-se a minha música favorita dela logos nos primeiros segundos da música. Uma melodia simples e com uma letra que soa a desabafo há muito contido

 

Ando de volta desta música deste que ela foi lançada (24/02), mas só hoje é que espreitei o videoclip. Devo admitir que nunca pensei que fosse chorar enquanto via pole dance. Mas há sempre uma primeira vez. E a minha só poderia ter sido com FKA twigs

 

They're waiting
They're watching
They’re watching us
They're hating
They're waiting
And hoping
I'm not enough

 

 

 

Música no trabalho

Um dos maiores receios que tinha antes de começar a trabalhar na empresa onde estou era a (im)possibilidade de ouvir música enquanto trabalhava. Sempre vivi rodeada pela música e sei que trabalho muitíssimo melhor com música de fundo. Felizmente, esta ansiedade foi rapidamente ultrapassada no primeiro dia, no momento em que verifiquei que o meu posto de trabalho tinha um rádio. Apenas sintonizava uma estação, mas a música que por lá passava não era, de todo, má e cumpria o seu objectivo.

 

Quando mudei de posto, o computador foi comigo e, assim, comecei a passar os meus dias a ouvir a Antena 3. O meu actual lugar de trabalho é um tanto barulhento e, por isso, necessito (mesmo!) da música para concentrar. Tem-me, igualmente, ajudado na gestão do stress diário que tenho e melhorado a minha capacidade de organização (é frequente a vontade de atirar as folhas todas para o ar e fugir). Noto, bastante, a diferença de quando trabalho com música e sem música. A maior diferença é na minha capacidade de gerir as emoções. Com a música, torna-se mais fácil de me abstrair e conseguir fazer um reset ao tumulto dentro de mim. Quando estou sem música, começo a esfumar dos ouvidos bem mais rapidamente e a imaginar como haveria de assassinar a pessoa que me está a irritar (também acontece quando oiço música, mas aí sou muito mais criativa).

 

musicAtWork.jpg

 (fonte)

 

Eu sei que existem patrões que não gostam de música no local de trabalho (um deles é o meu, mas rapidamente se apercebeu que seria uma guerra perdida na empresa. Quase todos os postos de trabalho têm música, seja da rádio ou do computador e é dos primeiros sons que se ouve logo de manhã: a música e o ligar das máquinas), mas as pessoas têm a tendência de não perceberem o impacto da música na vida e no cérebro das pessoas. A música é estimulante e é relaxante. A música permite-nos descontrair e a concentrar. A música ajuda-nos a ver os problemas como algo de solução fácil e rápida e a fazer-nos querer arregaçar as mangas para resolver as coisas imediatamente. A música torna o trabalho mais fácil de tolerar, principalmente quando se trabalha em algo que não se gosta. E caso tenham dúvidas disto, basta consultarem a ciência (artigo da Shifter).

 

É óbvio que nem toda a música serve. Existe música que é distractiva. Ouvir música carnavalesca ou pimba é meio caminho andado para que não se faça o trabalho. Se o trabalho for aborrecido, uma música lenta (e aqui também depende dos gostos de cada um) dará vontade de dormir. A música deve ser adaptada de acordo com os gostos e o modo como as pessoas funcionam. Eu, por exemplo, ouvia The Prodigy, Rammstein e System of a Down enquanto estudava cálculos e físicas na universidade. Jamais ouviria no local de trabalho porque 1) é demasiado barulhento e acabaria por não ouvir as pessoas e 2) estimula-me demasiado para as tarefas que normalmente tenho em mãos e 3) honestamente? as pessoas iriam achar que eu era uma maluquinha e já me basta o estereótipo de "a menina mais nova". Já em casa (ou a caminho de casa, obrigada Spotify!), nos dias em que estou mais irritada, não os dispenso.

 

As pessoas (e por pessoas falo nos patrões) deviam ser mais compreensivos, fazerem um esforço para entender como podem melhorar o dia-a-dia dos trabalhadores e deixarem de revirarem os olhos sempre que notam que os trabalhadores estão a ouvir música. A música não morde, mas os trabalhadores morderão se lhes tiram a música

 

Productivity_Infographic.gif

(fonte

Descobertas pelo Spotify

Eu sempre gostei de playlists. Tenho dezenas delas guardadas no Spotify, apesar de só ouvir meia dúzia delas regularmente. Algumas delas foram criadas por mim, como por exemplo as que oiço ao acordar e a que oiço quando vou fazer caminhadas.

Há já alguns meses, o Spotify decidiu criar uma espécie de playlists que vão de encontro ao que a pessoa ouve - as Daily Mixes. São 6 playlists, cujas as músicas estão distribuídas de acordo com o género musical e que vão se mudando, dependendo das músicas a pessoa vai ouvindo. Resisti-lhes durante algum tempo, mas acabei por ceder e apaixonei-me por elas. Das 6, apenas não oiço uma, cujo o género é demasiado Pop (não é que não oiço Pop, apenas só tenho vontade de o ouvir quando o vento sopra em determinada direcção). Tenho recorrido tanto a elas que começo a questionar-me se necessito de ter as outras playlists guardadas. Mas, como tenho a mania de mudar de ideias muito rapidamente, tenho-me mantido quietinha. Além do mais, sabe sempre incrivelmente bem regressar ao que conhecemos e adoramos.

Uma das enormes vantagens destas playlists é que me têm permitido conhecer música nova e reencontrar música que fui deixando de ouvir. Uma dessas redescobertas foi a música Heartbeat de José González, que ouvi, em modo repeat, durante anos e que, de um momento para o outro, deixei de me lembrar da sua existência.

Aiii, que isto tem sido um mimo musical!!

 

 

Pearl Jam

É só mesmo porque o meu álbum preferido de uma das minhas bandas preferidas faz hoje 25 anos e só hoje é que fiquei a saber que este álbum é mais velho que eu alguns meses.

Ten_Pearl_Jam.jpg

Conheci Pearl Jam exactamente através deste álbum. Julgo que foi em 2004, quando era moda as pessoas passarem músicas umas às outras através de CDS. A primeira música que ouvi deles foi Even Flow, apesar de muita gente os ter conhecido através de Alive ou, talvez, de Black. Mas, curiosamente, a minha música preferida foi a última que ouvi do álbum (porque era a última do álbum). Release.  E foi com esta música que fiquei a saber o que é uma faixa oculta. Por volta do minuto 5 aparece a música Master/Slave.

Não vou negar que foi paixão aos primeiros acordes. Não só pela banda como um todo, mas também pela voz de Eddie Vedder. E, felizmente, é uma paixão que dura até hoje e, muito provavelmente, irá durar anos e anos.

 

Por coincidência, esta semana, Eddie Vedder voltou a mostrar o tipo de pessoa que é interrompendo o concerto para chamar à atenção que um homem estaria a agredir uma mulher. O homem foi expulso do concerto sob assobios do público, a mulher encontra-se bem e o concerto continuou como se nada fosse.

 

Star Wars by Moullinex

Desde que conheci o trabalho de Moullinex, fiquei um tanto ou quanto viciada. É um dos músicos portugueses que costumo ouvir on repeat várias vezes por semana.

Portanto, quando me dizem que ele andou a "brincar" com a música da saga Star wars (do grande John Williams), só conseguia pensar que, no mínimo, estaria qualquer coisa de espectacular.

Enganei-me..

Está é qualquer coisa de outra galáxia!!

Mais um vídeo que irá ser visto várias vezes ao dia.

 

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