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Tu tens a mania

Tu tens a mania

Sono, muito sono

Hoje, o meu dia resume-se a isto:

 

"Temos de alterar a nossa concepção de repouso e actividade. Não devíamos dormir para recuperar a energia consumida quando estamos acordados, mas antes acordar ocasionalmente para defecar a energia indesejada que o sono engendra" - Flann O'Brien, Uma caneca de tinta Irlandesa

 

Ainda falta tanto para voltar à minha fiel caminha...

 

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As vantagens de ter mau humor

Li este artigo com algum cepticismo. Quando o terminei, apercebi-me da realidade das palavras que li.

Passei anos a dar atenção ao que os outros diziam sobre o meu mau humor. Passei anos a tentar o esconder e a tentar ser alguém que não era.

Não sei bem a profundidade dos danos causados com esta prática, mas sei que deixei de confiar nas pessoas com a facilidade que confiava. Sei que deixei de querer saber a opinião dos outros sobre mim. Sei que se tornou mais fácil ignorar "bocas" e comentários. Tornou-se mais fácil erguer a cabeça e embraçar o meu mau humor. Ele é parte daquilo que sou e ninguém tem direito sobre ele a não ser eu.

Deixar-me rebaixar perante os outros e as suas opiniões quase me destruiu. mas permitiu-me tornar naquilo que sou agora. Permitiu-me ser alguém que nunca pensei ser capaz de ser.

Sim, sou mal humorada. Sim, há alturas em que me apetece berrar com toda a gente. Sim, há alturas que seria capaz de libertar os sete cantos do inferno. E, enquanto antes tentava esconder tudo isto, agora demonstro, de forma educada, o meu desagrado.

Deixei de esconder o mau humor. Passei a andar de mãos dadas com ele e sou feliz assim.

 

Notícia: Os benefícios de estar de mau humor

Procrastinação

Procrastinação. Antes da universidade, desconhecia o termo. Com a entrada na universidade, comecei a andar de mãos dadas com ela.

A verdade é que sempre me apliquei nos estudos. Estava sempre a competir comigo mesma, a ver se conseguia tirar melhores notas que anteriormente. E isso continuou a acontecer na universidade. Mas como é possível aplicar-se e procrastinar? Ora muito bem, eu tinha o hábito de, quando chegava a casa, fazer tudo menos estudar até ser horas de jantar. Após o jantar, lá ia estudar um pouco (habitualmente eram resumos das aulas do dia). E isto implicava ficar acordada até tarde, ou adiar as coisas para o dia seguinte ou acumular trabalho para o fim de semana. E as tardes livres eram passadas a fazer nada até que aparecesse o bichinho do pânico. E fui assim fazendo as cadeiras. Reprovei a algumas cadeiras que me prejudicaram o percurso académico. A culpa foi da procrastinação? Pode ter sido. Mas a verdade é que as duas cadeiras que mais me prejudicaram foram cadeiras que mais pânico me causaram e, consequentemente, aquelas que comecei a estudar desde o início das aulas.

Este ano é o meu último ano de mestrado. Estou a estagiar e tenho que desenvolver uma dissertação em torno do projecto que está a ser elaborado no estágio. Não tenho aulas, mas trabalho o dia inteiro. Ou seja, chegando a casa, é normal não fazer nada. Não por preguiça, mas por cansaço. Tentei, por diversas vezes, trabalhar na dissertação durante a semana, depois do jantar. Mas a realidade é que não dá. As letras pareciam caracteres chineses e o meu cérebro parece estar a desligar-se. Acabei por deixar a dissertação para os fins-de-semana.

Actualmente, tenho a dissertação a meio e tinha planeado já a ter quase terminada (faltando apenas as conclusões). Não tenho e sei porquê. Ao fim-de-semana procrastino. Tudo é mais interessante e importante que escrever essa coisa maldita. É costume dizer-se que o estudante tem o quarto arrumado em época de exames. O meu quarto tem estado imaculado.

Mas o pânico começou a atacar este fim de semana. Maioritariamente porque daqui a duas semanas tenho um exame de inglês e daqui a uma semana tenho um casamento. E comecei a panicar a pensar que não tenho tempo para tudo. No domingo, comecei a trabalhar. Agora sim, dissertação está em desenvolvimento. A ver se esta dose de adrenalina se mantém, pois bem preciso dela.

 

P.S.: Curiosamente, ontem à tarde vi esta TedTalk  de Tim Urban sobre procrastinação. A realidade é exactamente esta.

 

 

A culpa não é minha

Após ter passado o dia a salivar por algo doce, tive o enorme prazer (cof cof) de estar sentada junto de um jovem que passou a viagem de comboio (20 minutos, mais coisa, menos coisa) a morfar 4 donuts e mais 2 folhados. Uma pessoa ao ver isto, e após de ter que se contentar com um pãozinho com queijo, é óbvio que fica maluca! Felizmente, lembrei-me que precisava de ir às compras e sei um saltinho à secção de pastelaria.

E foi assim que acabei por chegar a casa com dois muffins de chocolate debaixo do braço e não deixei que ninguém se aproximasse deles, sob pena de ficarem sem um braço!

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