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Normalmente, é o mês de Setembro que me inspira a mudanças. No entanto, desde Novembro, me tenho apercebido que preciso de ganhar coragem para fazer uma mudança brusca. Mas como adoeci e o trabalho acumulou, pouco fiz para alcançar essa mudança. Estes dias de férias permitiram-me parar e reflectir no que quero e o que hei-de fazer para o alcançar. E, por isso, ano novo, luta nova
É tempo de arregaçar as mangas e ir atrás do que quero, mesmo não sabendo o que quero. Já tenho uma vantagem: eu sei o que não quero, que é continuar na empresa onde estou. As coisas positivas que encontro não conseguem superar as negativas. Há demasiado stress, desgaste físico e emocional, demasiada falta de educação e pouco reconhecimento do trabalho feito. E nem vou falar no salário.. É por tudo isto que declarei 2019 como o ano do amor e respeito por mim. Será o ano em que vou aprender a ouvir-me, quer física, quer mentalmente, e cortar com o que me é tóxico
Obviamente, neste momento, o que me é mais tóxico é o ambiente de trabalho e a forma como me deixo afectar. A solução (parcial) para isto seria despedir-me, mas a minha mente é demasiado ansiosa e com tendência para pensamentos exagerados que me impedem dizer "Que se F*da" e entregar a carta de despedimento sem ter alternativa de trabalho. Vai daí que, para já, irei iniciar a procura de novo trabalho e deixar de ser tão tolerante no ambiente de trabalho. A cada resposta torta que recebo, irei chamar a atenção à pessoa em causa de que aquilo não são modos de tratar uma pessoa. A cada problema que despejam sobre mim e que não me diz respeito, direi isso mesmo "Não me diz respeito, vai ter com a pessoa correcta". A cada novo stress que a minha patroa me atira, irei questionar-lhe de todos os stresses que já tenho em mão, qual é o mais importante. Chegou a altura de dizer "Basta" e "Não"
E assim começa 2019: a tornar-me a minha prioridade