Olá insónia
Não costumo sofrer de insónias. Nem costumo ter dificuldades em adormecer. Quando estou mais ansiosa, sei o que hei-de fazer para me ser mais fácil adormecer. Mas, de vez em quando, lá aparece uma insónia mais teimosa que sei lá o quê. Hoje foi uma dessas que me bateu à porta.
Já me tinha enfiado na cama tarde e a más horas (a culpa é do festival de rua Imaginarius, em Santa Maria da Feira). Mas, às 5 da manhã, o meu cérebro decide que é uma boa altura para acordar. Revirei na cama, li, bebi chá de camomila, meditei, nada funcionou. Às 6 horas decido desistir. Aproveitei estas horas extra para fazer as coisas que tive que colocar de lado porque não iria ter tempo para as fazer hoje. Já fiz tudo isso e bem mais e, neste momento, sinto-me fisicamente exausta (até me admiraria se não sentisse assim, só com umas 3 horas de sono no lombo...), desconheço como raio irei aguentar o dia, mas o meu cérebro encontra-se motivado para o dia que aí vem.
Realmente, os cérebros têm uma maneira esquisita de funcionar...