Gatsby
Está a dar "The Great Gatsby" na RTP1. Eu li o livro há, exactamente, 3 anos. Li-o antes de estrear o filme, por curiosidade. Tinha conhecimento da estreia do filme, mas estava mesmo interessada em conhecer a obra de Fitzgerald. Comprei o livro na livraria da universidade. Já tinha alguns anos em cima. Páginas amareladas, cores desbotadas e o cheiro típico de livro antigo. Curiosamente, comprei-o no dia em que se fazia 88 anos do seu lançamento.
Gostei imediatamente do livro. É uma história simples, mas com uma escrita rica que encheu-me de curiosidade sobre o restante trabalho de Fitzgerald. Desde então, já passaram pelas minhas mãos "Belos e Malditos", "O Curioso Caso de Benjamin Button" e "O Diamante do Tamanho do Ritz & outras histórias". Rendi-me à sua escrita.
O filme não fica nada atrás, não fosse ele realizado por Baz Luhrmann. Cheio de cores, sons e movimento, com uma especial atenção aos detalhes. Um belo retrato da loucura vivida nos anos 20.
Mas o que mais me apaixonou no filme, foi a banda sonora. Principalmente a inclusão de uma das minhas músicas preferidas: "Love is Blindness". Cantada pelo grande Jack White. Um cover da música dos U2, pertencente ao mítico álbum Achtung Baby. Por mais que oiça as duas músicas, não consigo decidir qual delas gosto mais. Curiosamente, a música era para ter sido oferecida a Nina Simone.
Tenho a ligeira sensação que irei passar esta semana a cantarolar a música. E não me importo nada com isso.
"In my younger and more vulnerable years my father gave me some advice that I've been turning over in my mind ever since.
"Whenever you feel like criticizing anyone," he told me, "just remember that all the people in this world haven't had the advantages that you've had.” "