Ainda sobre a Eurovisão
Vejo, pelas internets, ainda muito burburinho em torno da Eurovisão, nomeadamente sobre onde se poderá realizar e quais os custos que isso vai acarretar. Mas julgo que se estão a esquecer do que é realmente importante: os apresentadores.
Em Portugal, os apresentadores encaixam, sempre, em duas categorias: aborrecidos-que-até-dá-para-competir-com-as-aulas-teóricas-de-segunda-feira-de-manhã e os histéricos-que-quase-provocam-surdez. E porque é que os apresentadores são importantes, perguntam vocês. É muito simples: eles serão a cara do país. Podemos ter excelentes condições ao nível de multimédia, de conforto e até de música (o que acho que será um pouco difícil de bater, tendo em conta o que é ouvido por este país fora), mas, se os apresentadores forem aborrecidos ou demasiado estridentes, acreditem que a imagem que iremos passar é má. É por isso que acho urgente que se comece os castings para os apresentadores da próxima edição e que se consiga arranjar uma espécie de bootcamp com os apresentadores da edição de 2016: Petra Mede e Mans Zelmerlow (de que me lembre, foram os melhores e mais adorados). Não podemos mostrar aquilo que aparece nas nossas televisões diariamente ao mundo exterior, aquilo é mau demais para ser deixado à solta pela Europa e mundo.
Não arruínem a Eurovisão, por favor!!!
P.S.: Já agora, uma homenagenzinha ao António Variações, não??? Acho que as pessoas fieis ao festival iriam adorar conhecer as músicas dele.