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Tu tens a mania

Tu tens a mania

A magia das pequenas coisas

Temos sempre a tendência de ver o lado negativo. Pensamos sempre que estaríamos melhor se determinada coisa acontecesse, se ganhássemos determinado valor, se conhecêssemos determinada pessoa ou se vivêssemos em determinado sítio. Bem sei que também sou culpada. Vezes e vezes sem conta penso que teria uma vida melhor se tivesse feito um percurso diferente ou se tivesse reagido de outra forma. Muitas vezes, tenho até receio de agir por medo de me arrepender e de me encaminhar para algo pior. Mas não é de medo ou receio que quero falar. Quero falar naquelas pequenas coisas que nos acontecem e que têm a capacidade de tornar o nosso dia melhor, no entanto temos a tendência de as ignorar.

 

No meu caso, e falo do que me acabou de acontecer, irei focar-me na carga de boas energias que me invadiram. Quando cheguei ao meu posto de trabalho, encontrei uma borboleta aflita, constantemente a bater no vidro, a tentar seguir a luz e a não conseguir. Nem pensei muito na situação. Despejei o conteúdo que tinha num copo metálico, peguei numa folha e tentei apanha-la. Até foi fácil de a apanhar e consegui libertá-la no jardim. Não estava à espera da quantidade de felicidade que me invadiu quando a vi a voar, como que a festejar a sua nova liberdade. Foi como que se algo desaparecesse de cima de mim e comecei a sentir-me mais leve. É esta a energia que quero conseguir manter ao longo do dia. E é esta a mentalidade que preciso de treinar: ver a magia que as pequenas coisas têm.

 

No mundo actual, torna-se difícil. Estamos sempre a ser bombardeados por desgraças que acontecem aos outros e fotos de pessoas que têm uma vida bem melhor que a nossa. Mas é preciso que nos foquemos na nossa vida e nas maravilhas que ela nos dá. Não digo que não podemos sentir-nos inspirados pelos outros. Apenas digo que não deveríamos sentir mal porque alguém tem (aparentemente) uma vida melhor que a nossa. Quase ninguém publicita o que de mal vai na vida deles, portanto, aquela vida idílica que nos exibem bem pode ser falsa.

 

A felicidade vem do nosso interior. E não creio que seja fácil de encontrar. Acredito que seja uma luta diária. Acredito que haja dias mais fáceis e outros bem mais difíceis. Acredito que o stress seja um enorme monstro que temos de vencer durante este percurso (e eu bem me sinto stressada nestes últimos dias antes de férias). Mas decidi que não vou pensar muito nisso. Não vou pensar no que ainda é preciso fazer antes das férias. Não vou pensar no quão não gosto do trabalho que tenho, nem nas péssimas propostas de trabalho que existem por aqui. Não vou pensar que poderia ser mais feliz se vivesse naquele sítio ou se visitasse aquele outro sítio. Não vou pensar que a minha vida seria melhor se conhecesse aquela pessoa. E, acima de tudo, não vou pensar em todos os ses que me assolam quando penso no trajecto que tive. Vou esforçar-me para focar no lado bom da vida. Vou focar-me na sensação que a borboleta sente quando voa por aí fora

 

original.jpgFonte: https://weheartit.com/entry/337970353

 

Am I back?

Terça-feira. A caminho do fim do mês. O dia acordou fresco, mas já me mentalizo para o calor que irei sentir no início da tarde. A semana passada foi um pequeno inferno devido ao calor que cheguei ao ponto de nem conseguir pensar. Pela primeira vez desde algumas semanas consegui inscrever-me na aula de Pilates através do procedimento normal, em vez de ter de ligar para o ginásio. Tenho conseguido ler a um bom ritmo, ao contrário do que se passou nos últimos meses. E a vontade de escrever voltou a aparecer, ao final de largos meses (e não sei se isto durará muito tempo)

Esta situação do covid-19 afectou-me um bom bocado, apesar de aparentar que não. O uso de máscara não me incomoda a não ser quando está mais calor. O uso de gel desinfectante fez-me aperceber da importância de desinfectar as mãos quando vou às compras e ao longo do dia de trabalho. E o distanciamento social tem sido um sonho, apesar de estar carente de abraços. No entanto, agora que já andamos nisto há 4 meses, começo a detectar um cansaço e frustração que não me lembro de alguma vez sentir. Uma vez que as férias se aproximam, começo a questionar-me da segurança que poderei ter ao longo desses dias e os riscos que correrei. Ver os casos nos outros países a aumentar ainda em Julho também me assusta, pois sempre pensei que a segunda vaga viria na altura do Outono e parece-me que ainda chegará no verão. Assusta-me a forma leviana que as pessoas lidam com isto e questiono-me se também não estarei a agir de forma irresponsável, tendo já férias marcadas para o sul do país. Toda esta situação é assustadora e digna de um filme de suspense/terror. Sinto um cansaço mental que não sei como hei-de livrar-me dele e acho que as férias não irão ser suficientes

Tenho medo do que aí virá, mas não consigo ficar chateada com aqueles que começam a quebrar as regras de higiene. Estamos todos cansados

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