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Tu tens a mania

Tu tens a mania

Quero a minha cama...

Uma das coisas que não gosto nada da medicação que ando a tomar é o cansaço que me anda a induzir. Acredito que seja para me forçar a dormir as horas suficientes para que o meu cérebro e corpo possam descansar profundamente. No entanto, têm dificultado a minha vida. Passo o dia cansada e sem paciência. Custa-me fazer as tarefas mais básicas de sobrevivência, como cozinhar e ler. Estou há quase três semanas com o mesmo livro e só agora é que consegui ultrapassar a página nº100. Quando chego a casa às 18 horas, só quero enfiar-me na cama e dormir até o despertador tocar ou até ser fim-de-semana. Ou, então, acordar no dia seguinte e ir pedir baixa médica só para poder dormir o dia todo, a semana toda

 

Tenho recomendação médica para continuar a tomar esta medicação até à consulta médica, mas essa consulta só será daqui a pouco menos do que um mês. E, apesar de querer ser positiva e querer acreditar que até lá os efeitos secundários irão diminuir, tenho vontade de atirar a medicação para o lixo e voltar a ser eu

 

Posso voltar para a cama até que seja dia da consulta?

 

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Mecanismos de defesa

Este mês, a nível de trabalho, não está a ser fácil

 

Regresso das férias, tudo a cair em cima de mim, uma aparente simpatia do patrão que acabou por se tornar em mais trabalho em cima, problema de saúde que resultou na toma continuada de uma medicação que dá cabo de mim (consulta já marcada para ver isso). Tem sido um mês que me está a esgotar a paciência e as forças. A minha genuína vontade tem sido acordar e dirigir-me ao Centro de Saúde e implorar por uma baixa médica. Porém, tenho resistido a isso. Tenho tentado encontrar mecanismos de defesa para o stress, o cansaço e, principalmente, a desmotivação

 

A procura por novo emprego tornou-se regular. Estipulei um dia por semana para enviar os cvs, enquanto que passo os restantes dias a "ir vendo", evitando que esteja constantemente a enviar currículos de forma não pensada

 

Tenho mantido as idas às aulas no ginásio e, por incrível que seja, tenho conseguido manter uma alimentação minimamente saudável. Devido à medicação (e ao cansaço do trabalho), ainda não consegui acertar no número de horas que tenho precisado dormir, mas ultrapassam as 8h

 

Os livros, infelizmente, têm ficado um pouco de lado. Neste momento, exigem uma concentração que não consigo ter. Há dias em que lá consigo ler meia dúzia de páginas. Outros, em que não passo de meia dúzia de palavras. Se nos primeiros dias ficava frustradíssima com isso, agora consegui perceber que está relacionado com a medicação (a minha concentração no trabalho também tem sido seriamente prejudicada). No entanto, (re)descobrir a pintura. Melhor dizendo, encontrei um caderno com mandalas para pintar e tenho conseguido dedicar-me alguns minutinhos por dia a isso. Consigo desligar completamente o cérebro e não fico a matutar nas coisas que não consegui fazer

 

Gostava que a minha concentração melhorasse um pouco nos próximos dias. Preciso dela no próximo fim-de-semana. Mas, até lá, vou continuar a treinar a minha paciência comigo própria

Rescaldo da Feira do Livro do Porto

Eu bem disse que ia levar uma lista de autores para a Feira do Livro do Porto. Eu bem disse que ia dar prioridade a esses autores. Mas, na realidade, apenas comprei 3 livros desses autores (Eça de Queiróz e Agustina Bessa-Luís). Tudo o resto estava fora dessa pequena lista. Paciência

 

Quase metade dos livros que adquiri são em segunda-mão. E consegui encontrar um livro que há muito me despertava curiosidade e que só o encontrava à venda na versão para bolso, que não gosto nada (Papillon)

 

Ainda estou de volta do que gastei nesta pequena viagem encantada à Avenida das Tílias (perdi dois recibos e não tenho a certeza do valor desses dois recibos :o ), mas acho que, apesar de ter saído de lá com a carteira vazia, saí com o coração (e as mãos) cheio

 

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A Morte é um Acto Solitário - Ray Bradbury

Rapariga Encontra Rapaz - Ali Smith

A Odisseia de Penélope - Margaret Atwood

Breve História de Sete Assassinatos - Marlon James

Do Que Falamos Quando Falamos de Amor - Raymond Carver

A Sibila - Agustina Bessa-Luís

O Ministério da Felicidade Suprema - Arundhati Roy

Os Flamingos Perdidos de Bombaim - Siddharth Dhanvant Shanghvi

Henry & June - Anais Nin

Papillon - Henri Charrière

Isabel da Baviera - Alexandre Dumas (v1 e v2)

O Crime do Padre Amaro - Eça de Queiróz

A Ilustre Casa de Ramires - Eça de Queiróz

 

Livros Lidos: Está tudo f*dido

 
"Vivemos numa época estranha. Apesar de termos mais liberdade, saúde e riqueza do que em qualquer outra época da história, tudo à nossa volta parece terrivelmente f*dido: aquecimento global, queda de governos, economias em colapso e todos permanentemente ofendidos nas redes sociais. Temos acesso a tecnologia, a educação e a formas de comunicar que os nossos antepassados nem sequer imaginavam, mas ainda assim sentimos uma esmagadora desesperança. Afinal, o que é que se passa connosco?

Com a sua habitual mistura de erudição e humor, Mark Manson desafia-nos a olhar para o mundo com outros olhos. Com base em investigação psicológica e na sabedoria intemporal de filósofos como Platão e Nietzsche, o autor disseca a política e a religião e mostra como as duas se tornaram desconfortavelmente semelhantes. Analisa a nossa relação com o dinheiro, o entretenimento e a internet, desafiando as definições de fé, felicidade, liberdade e até da própria esperança.
Um livro de leitura obrigatória que nem todos merecemos, mas de que todos precisamos"

 

Li A Subtil Arte de Saber Dizer Que Se F*da no início deste ano e devo dizer que gostei da forma como Mark Manson escreve. É directo e diz o que é preciso, mesmo que doa, e, no entanto, consegue enfiar alguma comédia pelo meio. Neste livro, a coisa foi igual

 

Começou assim o estúpido concurso de medição de pilas também conhecido como história da humanidade

 

Gostei muito mais de Está Tudo F*dido. Tem uma vertente mais filosófica e foi um excelente livro para ler durante as férias. O livro trata-se, no fundo, de 247 páginas de divagação sobre o que vai mal no mundo e de como, mesmo assim, é possível ser feliz. Apresentou vários conceitos que achei interessantes e permitiu-me olhar para os meus actos de outra forma. Não é um livro revolucionário, mas ajuda a colocar as coisas em diferentes perspectivas e a entender um pouco melhor o que vai de mal no mundo

 

A perseguição da felicidade é um valor tóxico que tem desde há muito definido a nossa cultura. Derrota-se a si mesma e é ilusória. Viver bem não significa evitar o sofrimento, significa sofrer pelas razões certas. Porque, se somos forçados a sofrer pelo simples facto de existirmos, é melhor que aprendamos a sofrer bem

 

Acredito que seja um livro que irei pegar várias vezes.Pelo conteúdo e pelas referências que ele usa ao longo do livro. E pela força que o livro transmite. Pois, apesar de estar tudo f*dido, ousar ter esperança por um mundo melhor é um acto de rebeldia

 

Não espere melhor. Seja melhor. Seja algo melhor. Seja mais compassivo, mais resiliente, mais humilde, mais disciplinado

Algumas pessoas acrescentariam 'Seja mais humano', mas não - seja um melhor humano. E ,se tivermos sorte, um dia seremos mais do que humanos

 

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Feira do livro do Porto - antevisão

A Feira do Livro no Porto começa amanhã. E, como já vem sendo tradição, no próximo sábado vou gastar dinheiro

 

Normalmente, vou sem qualquer livro em mente. Gosto de ver o que está a ser vendido, adquirir livros que já tinha visto à venda online e que até me interessavam e, sobretudo, descobrir autores que não conheço. No entanto, este ano, vou fazer algo diferente: tenho uma pequena lista de autores que gostaria de experimentar. Irei, na mesma, de mente aberta, mas darei prioridade aos livros destes autores. Tenho, também, autores que já conheço e de quem gostaria de ler mais obras. Não é uma coisa grande, são pouco mais de meia dúzia de nomes, mas gostava realmente de aproveitar a oportunidade para me concentrar nesses autores. Também não queria gastar muito e, por isso, terei de escolher bem os livros e comparar preços. Porém, o que quero mesmo fazer é divertir-me e passar uma tarde rodeada de livros e de natureza

 

A Feira do Livro do Porto começa amanhã, dia 6 de Setembro, e durará até ao dia 22 de Setembro

 

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Olá Setembro

Sempre gostei do mês de Setembro. É o mês de regressos. É o mês em que começa o Outono. É o mês em que as folhas começam a mudar de cor. É o mês em que os dias são quentes e as noites frias. É o mês que antecede o meu aniversário. É mês da Feira do Livro do Porto e do CouraVeg. E, este ano, será o mês em que começo o desafio de perder peso

 

Eu não estou gorda. Tenho alguma gordura acumulada que até nem me chateia muito. No entanto, preciso de começar a ter cuidados maiores com a minha saúde. Preciso de inserir exercício físico na minha rotina e de começar a desenvolver alguma resistência aos doces. Há alguns meses que comecei a frequentar algumas aulas num ginásio perto de casa, mas não é suficiente. Preciso de voltar às caminhadas. O meu plano é caminhar 3 vezes por semana e tentar fazer 5 km de cada vez. Eventualmente, irei aumentar para 6km, mas dependerá de como a minha resistência se desenvolve. O mês de Setembro é ideal para isto, pois ao final do dia ainda está sol, mas já não está calor, tornando-se, assim, agradável para começar a praticar exercício físico ao ar livre

 

A nível alimentar, o desafio será dizer não aos doces na maioria dos dias (vou permitir-me a uma fatia de bolo às sextas-feiras, para comemorar o início do fim-de-semana :D). Sei que não será fácil, principalmente tendo em conta a fome emocional que tenho ao final do dia. Vou ter que descobrir métodos que me ajudem a melhorar a forma como lido com os problemas que o meu trabalho me provoca, de modo a impedir que este me prejudique a vida fora das 8 horas de trabalho

 

Não irei entrar em paranóia. Tenho uma meta relativamente pequena e fácil de cumprir. Agora basta eu ter força de vontade de a cumprir e de não permitir que os outros interfiram com os meus objectivos

 

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