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Tu tens a mania

Tu tens a mania

Sobre os Oscars

Desde que vi os filmes de O Senhor dos Anéis que descobri o que era (realmente) o cinema. Fui vendo alguns filmes ao longo destes anos, mas com a entrada na universidade, este gosto foi ficando mais apurado. Estava sempre a par das novidades cinematográficas, via os filmes nomeados para os Oscars assim que estes estavam no cinema, tinha as minhas apostas de vencedores e via a cerimónia de entrega dos prémios em directo.

No ano passado, no entanto, não vi a cerimónia (e tinha possibilidades de o fazer), e não vi todos os filmes nomeados (e ainda hoje não os vi). Mas mantinha a curiosidade de saber quem ganhou o quê e, por isso, mal acordei, fui consultar a lista de vencedores.

Este anos posso dizer que praticamente não vi os filmes nomeados. Ou melhor, vi alguns, bem antes de estes serem nomeados para os prémios (Captain Fantastic (), Florence Foster Jenkins, Zootopia, Kubo, Fantastic Beasts, Suicide Squad, Hail Ceasar!, Rogue One, Doctor Strange e The Lobster ()). Curiosamente, este ano, ainda vi um dos filmes nomeados em filmes estrangeiros nem em documentários. Mentira, vi o The White Helmets.

Admito que alguns dos filmes nomeados para as categorias principais me parecem interessantes (Moonlight, principalmente). Mas os espectáculo montado em torno destes filmes me tem deixado com muita pouca vontade de os ver. As pessoas deixam de ver os filmes porque lhes interessa efectivamente, e passam a vê-los meramente porque estão nomeados para melhor filme. Janeiro e Fevereiro são os meses em que mais se ouve "Então, já viste o filme X" e, caso digas não, tens de aguentar uns bons minutos de uma elaborada dissertação feita por alguém que raramente se interessa por cinema, com um sorriso nos lábios e a tentar não revirar muito os olhos.

Deixei de ligar aos Oscars. Espero, ansiosamente, por Maio e pelo Festival de Cannes.

 

Já agora, espero que nem lhes passe pela cabeça dar o Oscar de melhor música a Can´t Stop the Feeling. É irritante, não tem nada de especial e o falsete do Timberlake é capaz de causar surdez.

 

 

 

 

 

Citações soltas #2

“A great book should leave you with many experiences, and slightly exhausted at the end. You live several lives while reading.”

William Styron, Conversations with William Styron

 

Excelente descrição do que me aconteceu com um livro que li em Janeiro e que me está a infligir uma vontade enorme de o voltar a pegar, bem como uma bela descrição da sensação que o actual livro me está a deixar. Vivo em conflito interno. Bolas...

 

Coisas que os homens não podem fazer porque são coisas de mulher (ou não!)

Há já algum tempo que tinha encontrado esta notícia do The Independent e guardei-a nos favoritos porque simplesmente adorei o tema. O título traduzido é " 'Eu tricotaria tanto, meu': todas as coisas femininas que os homens faria se não fossem julgados". Eu podia levar a coisa a brincar, mas, na minha cabeça, só conseguia pensar que se continua a achar que as coisas que as mulheres fazem não são dignas de serem feitas pelos homens ("you throw like a girl").

Mas, após uma leitura rápida, só conseguia pensar que jamais conseguiria julgar um homem caso o visse a tricotar. Já vi vários homens de saias e posso dizer que eles ficavam bem melhores do que quando sou eu a usar saias. Bebidas frutadas (nomeadamente os cocktails) são óptimos e não vejo porque raio os homens deveriam estar privados desse prazer (estou até a lembrar-me do desespero de Marshall, na série How I Met Your Mother, porque queria beber uma dessas bebidas, mas não era socialmente aceite que ele a bebesse).

 

 

Abrindo a página do Reddit de onde foram retiradas algumas das opiniões colocadas no artigo, só me apetecia abraçar estes pobres homens e dizer-lhes que está tudo bem. Que podem vestir o que quiserem, beber os que lhes apetecer, fazerem máscaras faciais ou usar bombas de banhos e que também podem ser a small spoon.

 

marshall lily spooning.jpg

No caso do tricot, na capital do Chile, são organizados encontros mensais (julgo), entre homens, que vão para a rua tricotar, com o intuito de criar uma "sociedade mais tolerante e menos macho". E, uma vez que já existem movimentos por Portugal fora, onde mulheres se juntam para tricotar e decorar as cidades com as suas criações, porque não começarem a convidar os homens? Só é preciso um para que os outros decidam juntar-se :D

 

 

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